19 março 2007

OBSESSÕES COMPLEXAS POR APARELHOS PARASITAS: CONSIDERAÇÕES DOUTRINÁRIAS. Dr. VITOR RONALDO


IVONE A. PEREIRA E MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA REGISTRAM OBSESSÕES COMPLICADAS PELA PRESENÇA DE ARTEFATOS FLUÍDICOS DESARMONIZADORES.

Dr. Vitor Ronaldo Costa

(vitorrc@brturbo.com.br)

A questão das obsessões espirituais está longe de ser desvendada em sua totalidade, tamanha a diversidade de mecanismos íntimos responsáveis pelo desencadeamento das mais complexas síndromes defrontadas pelo gênero humano. Muito embora, na visão espírita, tenha-se o conhecimento teórico dos fatores predisponentes das obsessões (vingança e a vontade de fazer o mal por parte dos espíritos focados na crueldade), pouco se conhece a respeito da forma pela qual o processo ganha curso. O modus operandi da obsessão espiritual constitui-se um desafio, pois nem todos os casos decorrem da simples ação hipnótica, da telementação entre o obsessor e a sua vítima.

A obsessão decorrente da sugestão mental foi perfeitamente descrita por Allan Kardec em “O Livro dos Médiuns”, capítulo XXIII1, oportunidade em que o Codificador estabeleceu uma classificação alicerçada na gradação crescente dos efeitos opressivos sobre o encarnado, tais como a obsessão simples, a fascinação e a subjugação. Assim, pode-se dizer que no contexto das obsessões complexas, ou seja, aquelas que ultrapassam os limites da simples sugestão mental, identifica-se um tipo caracterizado pela presença de verdadeiros artefatos fluídicos desarmonizadores inseridos na contraparte astral das criaturas, com a finalidade de produzir, por ressonância vibratória, sintomas estranhos e contundentes, caracterizados por dores lancinantes, limitações funcionais, enfermidades degenerativas, tumorais ou comprometimento mental severo.

Esses “aparelhos”, uns mais simples e de maior tamanho, outros minúsculos e sofisticados, podem ser considerados pontos de partida de um número expressivo de obsessões espirituais graves, daí a importância dos espíritas conhecerem detalhadamente o assunto. Desde a década de 60, a literatura espírita brasileira, coleciona breves informações a respeito do assunto, mais precisamente duas, registradas por autores confiáveis.

Talvez, por se tratar de temática pouco ventilada no contexto doutrinário, a questão tenha caído no esquecimento, pois a pesquisa experimental não é norma no nosso movimento espírita, com raras exceções, a exemplo dos trabalhos desenvolvidos pelos confrades Hernani Guimarães Andrade, Hermínio de Miranda, Lamartine Palhano Jr. e José Lacerda de Azevedo, este último, o grande estudioso das obsessões complexas.

Pois bem. Relembremos, inicialmente, algumas informações canalizadas por médiuns que merecem crédito. A saudosa e respeitada médium Ivone A. Pereira, em sua obra “Recordações da Mediunidade”, 1966 (FEB)2, descreve um caso acontecido em 1930, em que se percebe nitidamente a presença desse “aparelho parasita” responsável por gravíssimas conseqüências. Tratava-se de uma criança com 13 anos de idade, levada pelos pais ao antigo “Centro Espírita de Lavras”, época em que a própria médium servia de intérprete ao espírito do Dr. Bezerra de Menezes. A história clínica pode ser assim resumida. Desde os dois anos, o jovem defrontou-se com deformidades físicas em pernas e braços, acompanhadas da incapacidade de articular palavras. Para todos os efeitos, tratava-se de um caso grave de mudez. A saudosa médium assim relata como o diagnóstico foi feito: “Ao penetrar a sede do Centro, acompanhado pelo pai, os dois videntes então presentes e também eu mesma fomos concordes em perceber uma forma escura e compacta cavalgando o rapaz, como se ele nada mais fosse que uma alimária de sela, visto que até as rédeas e o freio na boca (grifo nosso) existiam estruturados na mesma sombra escura”. Ora, a forma escura montada nas costas do garoto nada mais era do que o seu obsessor, antigo escravo, odiento e vingativo, em virtude do sofrimento que lhe fora imposto pelo seu senhor de então. Todavia, mediante o tratamento espírita, o jovem ficou literalmente curado no espaço de trinta dias. E a médium assim finaliza o seu comentário: “Deslumbrado, o pai do rapaz tornou-se espírita com toda a família, desejoso de se instruir no assunto, enquanto o filho, falando normalmente, explicava, sorridente: 'Eu sabia falar, sim, mas a voz não saia porque uma coisa esquisita apertava minha língua e engasgava a garganta...' Essa coisa esquisita seria, certamente, o freio forjado com forças maléficas invisíveis...”

Observem que se tratava de um caso não resolvido pela medicina tradicional. A evolução prolongada por mais de 10 anos deixara efeitos marcantes no campo físico do jovem, inclusive a mudez aparentemente irreversível. No entanto, o esclarecimento a que foi submetida a entidade espiritual no trabalho desobsessivo e a retirada do freio bucal (aparelho parasita) contribuíram para reverter o inditoso quadro. Demonstração inequívoca de que a terapêutica espiritual, quando bem orientada, quando integrada por tarefeiros altruístas suficientemente treinados e coordenada pelo Mundo Maior, pode amenizar bastante o sofrimento das enfermidades complexas.

Outra referência notável encontra-se na obra “Nos Bastidores da Obsessão”, 1970 (FEB)3, psicografada pelo respeitável médium Divaldo Pereira Franco. No capítulo intitulado “Processos Obsessivos”, pinçamos informações sobre um tipo de aparelho parasita bem mais sofisticado, provido de recursos eletrônicos e arquitetado por um gênio das sombras. Atentem para a transcrição de pequeno trecho feito pelo nobre pesquisador espiritual, Manoel Philomeno da Miranda: “Iremos fazer uma implantação – disse em tom de inesquecível indiferença o Dr.Teofrastus – de pequena célula foto-elétrica gravada, de material especial, nos centros da memória do paciente. Operando sutilmente o perispírito, faremos com que a nossa voz lhe repita insistentemente a mesma ordem: 'Você vai enloquecer! Suicide-se!' Somos obrigados a utilizar os mais avançados recursos, desde que estes nos ajudem a colimar os nossos fins. Esse é um dos muitos processos de que nos podemos utilizar em nossas tarefas... Estarrecidos, vimos o cruel verdugo movimentar-se na região cerebral do perispírito do jovem adormecido, com diversos instrumentos cirúrgicos, e, embora não pudéssemos lograr todos os detalhes, o silêncio no recinto denotava a gravidade do momento.”

A análise dos dois casos citados é suficiente para que se fique alerta quanto à possibilidade das obsessões complexas. No primeiro exemplo, a ação patogênica foi desencadeada por um aparelho rudimentar, em forma de freio eqüino, fixado na parte interna da mucosa bucal, a dificultar o desenvolvimento da linguagem. Era um tipo de aparelho parasita, a bem dizer, grosseiro, forjado com fluídos densificados, mas muito bem implantado na estrutura anatômica do perispírito, correspondente à boca no campo orgânico. Caso tal artefato fluídico não tivesse sido diagnosticado pelos médiuns videntes e retirado naquela oportunidade, certamente o problema da mudez não teria sido corrigido. No segundo caso, esse aparelho, como ficou visto, era muito mais delicado, de tamanho reduzido, auto-funcionante, inserido cuidadosamente por meio de cirurgia em área nobre do encéfalo, com a finalidade de emitir sugestões subliminares contínuas até romper o equilíbrio psíquico da pobre vítima e levar-lhe à loucura total e ao suicídio.

Observem ainda um outro pormenor, importante fator diferencial na técnica de investigação dos citados casos. Quando os médiuns fixaram a atenção na criança, logo perceberam a presença de um campo vibratório denso fortemente imantado ao perispírito do garoto, como a cavalgar-lhe o dorso. Era o obsessor que ali se encontrava a manipular as rédeas e o tal freio bucal. De certa forma o diagnóstico não apresentou dificuldade. A análise clarividente dos médiuns permitiu a identificação do artifício obsessivo. Todavia, no caso citado por Manoel Philomeno de Miranda, o diagnóstico exigiria um pouco mais de conhecimento e traquejo. O diminuto aparelho parasita, semelhante a verdadeiro “chip” eletrônico incrustado na intimidade do cérebro, sem a presença costumeira do obsessor ao lado do enfermo, provavelmente dificultaria o diagnóstico da síndrome. O grupo mediúnico teria de se valer da clarividência espontânea ou induzida pel
o desdobramento perispirítico, para identificar o minúsculo instrumento cerebral e depois localizar na erraticidade umbralina o espírito responsável.

Como se deduz, são situações que requerem um bom nível de treinamento do grupo mediúnico, e, sobretudo, o concurso de dirigentes afeiçoados às modernas técnicas de investigação do psiquismo de profundidade. Além do mais, era preciso localizar à distância o espírito responsável pela cirurgia do implante, para que, uma vez atraído ao cenário mediúnico, o mesmo fosse submetido ao diálogo esclarecedor e convencido a retirar, ele próprio, o artefato parasita, oportunidade ofertada pela misericórdia divina com vistas à recuperação inicial da entidade maléfica envolvida em sombras.

Pode-se adiantar aos prezados leitores que, apesar do árduo desafio, esse desiderato é perfeitamente exeqüível. Tudo vai depender de alguns requisitos essenciais, a saber: experiência do grupo mediúnico na tarefa desobsessiva; formação criteriosa na doutrina codificada por Allan Kardec, apoio incondicional dos mentores espirituais; e disposição de servir aos necessitados, de acordo com as normas evangélicas norteadoras do Espiritismo. Não obstante as técnicas avançadas engendradas pelos verdugos espirituais, já se dispõe, no presente momento, de contramedidas defensivas capazes de fazer frente ao avanço das sombras.

No entanto, em se considerando a sujeição da maioria dos mortais aos processos obsessivos de repercussão grave, não se deve olvidar as normas sabiamente ofertadas por Manoel Philomeno de Miranda, na obra anteriormente citada: “– Em qualquer problema de desobsessão, a parte mais importante e difícil pertence ao paciente, que afinal de contas é o endividado. A este compete o difícil recurso da insistência no bem, perseverando no dever e fugindo a qualquer custo aos velhos cultos do 'eu' enfermo, aos hábitos infelizes, mediante os quais volta a sintonizar com os seus perseguidores que, embora momentaneamente afastados, não estão convencidos da necesstdade de os libertar. Oração, portanto, mas vigilância, também, conforme a recomendação de Jesus. A prece oferece o tônico da resistência, e a vigilância o vigor da dignidade.

Bibliografia:

1- Allan Kardec. “O Livro dos Médiuns”, capítulo XXIII, 59ª edição, FEB.

2- Yvone A. Pereira. “Recordações da Mediunidade”, Capítulo 10, pg. 193, 2ª edição, FEB.

3- Manoel P. de Miranda & Divaldo P. Franco. “Nos Bastidores da Obsessão”, capítulo 8, pg.159, 1ª edição, 1970, FEB.

4- Idem, pg. 158.

05 março 2007

AUTOCONHECIMENTO - Dra WÂNIA RIBEIRO


As causas de nossos problemas, muitas vezes estão muito mais profundas do que imaginamos. Mas a nossa tendência é de querermos resolver tudo, no imediatismo, sem refletirmos sobre os fatos.

As aparências parecem lógicas, e o nosso raciocínio tende sempre a nos defender, pois às vezes é muito difícil sairmos do nosso ego, da nossa razão, que insistem em nos dizer que estamos certos, dessa forma, o que está inconsciente em nós nos parece sempre correto. A verdade é que muitas vezes ignoramos as causas que nos levam a agir de determinadas maneiras, sendo assim, não vemos motivos para modificarmos.

“Tudo que experimentamos, não desaparece da psique,” termo utilizado por Yung para definir a personalidade como um todo, da mesma forma que exemplifica no seu pensamento: “Nada que foi vivenciado por nós deixa de existir” assim sendo questões não resolvidas do nosso passado, ficam armazenadas no inconsciente e vez por outra elas persistem em retornar à nossa consciência.

É como se fosse uma bóia na água, a qual tenta afundar, e quando cansamos volta à tona, nos exigindo novos esforços para afundá-la. Sem percebermos ficamos repetindo os nossos problemas do passado. Quando menos os esperamos, ressurgem nos apontando que algo não está bem.

Como trazemos experiências de vidas passadas, carregamos também bagagens mal resolvidas de um passado longínquo, porém bem guardado, que podem ter sido geradoras de conflitos e traumas no presente, e nos apresentam como fobias, inseguranças e medos aparentemente descabidos e irreais.

Entretanto ao aprofundarmos no nosso inconsciente, provavelmente nos depararemos com as reais circunstâncias desencadeadoras de nossas dificuldades, nos mostrando a necessidade de desligamento de idéias e convicções que ficaram para trás. Quando desvencilhamos das amarras que nos prendem aos nossos sofrimentos, podemos detectar novos significados para os fatos e adquirir novos conceitos que necessitamos na nossa atual existência, nos libertando de padrões rígidos de comportamentos que trazemos de outrora. Como nosso inconsciente age sobre a nossa conduta, muitas vezes não as entendemos diante de alguns fatos que nos parecem importantes.

Ainda crianças, nós aprendemos a agir de formas diferentes, com a finalidade de obter alguma coisa que nos parece importante. Em determinadas situações somos “bonzinhos”, em outras mostramos “tranqüilidade” e em outras somos birrentos, “poderosos”. A esses comportamentos, damos o nome de máscaras.

Tais atitudes são na realidade mecanismos de defesas que utilizamos para nos sentirmos amados e aceitos pelos outros. Conforme seja a reação daqueles que convivemos, vamos sendo reforçados ou não na nossa maneira de agir. Daí em diante aprendemos a utilizar as máscaras para a nossa “sobrevivência psicológica”.

Portanto, elas se tornam úteis na nossa vida. Faz nos parecer educados, benevolentes, compreensíveis, quando na verdade, a nossa vontade seria outra. Sendo assim, não estaríamos sendo verdadeiros.

Segundo um dos princípios éticos da Yoga a partir do momento em que aprendermos a entender as nossas ações, reações e sentimentos diante dos fatos, teremos novas opções de escolhas decorrentes de um novo aprendizado.

A nossa percepção e conscientização deste processo, não nasce de um dia para o outro. É um trabalho constante, o qual muitas vezes nós mesmos, nos boicotamos, através do nosso eu inferior, pois, enquanto não reconhecermos como ele funciona e se revela, não seremos capazes de dominá-lo, por isso, nem sempre é fácil mudar os nossos hábitos como também aceitar certas verdades.

Às vezes é preciso que a verdade seja buscada em doses “homeopáticas”, de acordo com a estrutura psicológica de cada um. Mas é necessário que a encontremos.

O maior Terapeuta e psicólogo que pisou no Orbe terrestre, Jesus Cristo, já dizia para conhecermos a verdade, pois ela nos libertaria. Na maioria das vezes nós ainda desconhecemos os nossos próprios defeitos e qualidades, predicados aparentemente simples do nosso cotidiano.

Portanto, devemos começar de alguma forma, a nos conhecer. Examinar as nossas atitudes em relação aos outros. Não projetar os nossos defeitos, os quais não aceitamos em nós mesmos, procurar identificar alguns padrões de comportamento (atitudes que repetimos continuamente) iniciando dessa forma a nossa cura pelo processo da auto-análise.

Outra maneira seria nos perguntar, qual o nosso objetivo aqui na Terra. Será que queremos buscar aprendizado, rever conceitos, assumir nossas deficiências, quebrando o nosso orgulho... Se a resposta for positiva, estaremos caminhando no rumo certo, se não, estaremos perdendo o nosso tempo, atrasando a nossa caminhada evolutiva e consequentemente a nossa própria qualidade de vida (Lei de ação e reação).

Quando tivermos dúvidas a respeito de nossas ações, é importante trocarmos de papéis e tentar sentir como seria estar no lugar do outro, sendo nós mesmos nosso próprio juiz.

No mundo em que vivemos, rodeado de informações, de violência, más notícias, conceitos diversificados, terminamos por nos envolver no turbilhão dos acontecimentos e dos modismos. Por isso é preciso fazer uma seleção de valores, dentro do bom senso, da ética e da moral para nos identificarmos, não recorrendo em erros, os quais provavelmente já os cometemos no pretérito.

Ao fazermos assim, estaremos dirigindo a nossa própria vida, pois refletir sobre os nossos reais desejos, nos coloca diante do nosso verdadeiro Projeto Divino, aquele traçado no Mundo Maior.

O Espiritismo vem nos mostrar com clareza, os motivos de nossos sofrimentos e percalços da vida, nos dando noção de como prosseguir.

A psicoterapia vem nos ajudar nesse processo, nos colocando diante de nossas dores, mas nos amadurecendo e nos tornando conscientes, para que nós mesmos possamos tomar as nossas próprias atitudes. Às vezes precisamos de uma pessoa habilitada para nos ajudar nesse processo e identificar mecanismos que não estão ao nosso alcance.

De acordo com Joana de Angelis “A psicologia da religião começa na análise dos recursos de cada um: sua fé, sua dedicação, seus interesses espirituais, suas buscas e fugas, seus medos e conflitos”.

Seria sensato de nossa parte, não deixarmos de resolver aquilo que nos incomoda hoje, jogando a “sujeira para debaixo do tapete”, esperar que um “milagre” aconteça e resolva tudo para nós, ou fugindo para estados depressivos, procedimentos doentios ou afogando-nos em mágoas, complicando ainda mais a nossa posição. Vamos encarar as nossas dificuldades, hoje e agora, para que no futuro, não precisemos buscar respostas no nosso passado.

Todavia, procuremos enxergar também, o nosso lado otimista, positivo e nos agraciar com as nossas qualidades, nos presentear com a alegria de nossos esforços na caminhada evolutiva.

Joana de Angelis frisa que “infelizmente o desconhecimento das nossas potencialidades é que nos impede de movimentarmos para a realização”. Considero que as nossas realizações dependem muito dos nossos pensamentos e das nossas atitudes, assim como nossos relacionamentos são reflexos de nossas ações.

Um grande número de pessoas costuma priorizar o “seu lado negativo”, contribuindo para uma baixa auto-estima, e complexos de inferioridade.

Deste modo, o conhecimento de nós mesmos, depende do nosso próprio esforço no caminho da evolução e do crescimento.

Segundo Dr. Marcelo, componente da equipe espiritual que assiste nossa casa, Centro Espírita Renascer, este ano de 2007, será o “Ano do autoconhecimento.” Acredito que se dedicarmos um pouco mais à reflexão e análise dos nossos atos no final do dia, já estaremos iniciando a nossa conquista. Faço votos que possamos caminhar juntos nesta tarefa, indo de encontro ao nosso verdadeiro eu, sendo este um dos nossos maiores desafios.

“Um encontro de dois: olhos nos olhos, face a face.

E quando estiveres perto, arrancar-te-ei os olhos

e coloca-los-ei no lugar dos meus;

E arrancarei meus olhos

para colocá-los no lugar dos teus:

Então ver-te-ei com os teus olhos

E tu ver-me-ás com os meus”.

( J. L. Moreno, publicado em Viena,1914)

Muita paz a todos!

Wânia Ribeiro