22 dezembro 2012

Entendendo os chacras. Parte V. O que significa alinhamento dos chacras.


Frequentemente vemos em livros, palestras ou em relatos mediúnicos que uma determinada pessoa tem os chacras desalinhados. Mas dificilmente temos uma explicação para isso.
A questão é que o entendimento do que realmente se constitui esse sistema energético de proteção e de atuação autônoma chamada chacras nem sempre é claro. Muitas pessoas ainda pensam nos chacras como estruturas cônicas que giram, sem realmente tentar compreender.
Apesar de estarmos sempre abertos a mudanças conceituais, desde que embasadas em lógica, a ideia que nos parece mais sensata é de que esse sistema se constitui de campos magnéticos formados pela concentração de canais de energia que nutrem nossos corpos (físico e sutis). Através desses canais o fluido cósmico universal em todas as suas variações (especialmente energia vital e a energia eletromagnética) circula de forma mais ou menos harmônica, nos trazendo saúde ou doença.
Quando pensamos em harmonia energética é como se uma sinfonia cósmica atuasse no nosso corpo, com energia humana, etérea, astral, espiritual e divina se juntando em uma amálgama e nos fornecendo o que precisamos para nos manifestarmos nessa dimensão específica onde habitamos e vivemos. Essa junção acontece de forma contínua e dinâmica.
Para que a saúde se manifeste, um perfeito equilíbrio deve existir entre essas diversas formas de energia, que poderiam ser resumidas em três, de acordo com a medicina tradicional chinesa(MTC), que tem uma visão bem diferente da nossa medicina ocidental.  Para a MTC herdamos uma energia que vem de nossos antepassados chamada de energia ancestral e recebemos outras duas, o yang, que é a energia mais sutil que vem pela respiração e o yin, energia nutridora, que obtemos através dos alimentos. Dessa forma teríamos caminhos que essa energia deveria percorrer para se juntar e circular pelo nosso corpo.
Os campos magnéticos de cada chacra estão ligados a funções específicas. Por exemplo, o chacra básico estaria ligado ao sentimento de conexão com essa vida, com a energia telúrica, com a vitalidade, com a sexualidade, disposição, etc..., Exercer nossa sexualidade de maneira equilibrada é uma excelente ferramenta para nos mantermos saudáveis e vitalizados. Mas ao viciarmos nossos sentimentos em energias sexuais desarmonizadas, alteramos a qualidade da energia que domina essa campo magnético causando excesso ou falta de energia, aumentando ou diminuindo esse campo energético. Na medida em que insistimos nessa conduta mantemos esse campo alterado, influenciando a forma como a energia flui entre cada chacra. A isso chamamos de desalinhamento de chacras. Somente mudança de atitudes podem fazer com que o campo magnético de cada chacra permaneça com aspecto regular, mantendo sua vibração característica que traz uma coloração, uma velocidade, uma amplitude de onda entre outras características.
Na figura ao lado vemos um exemplo de desalinhamento dos chacras, alguns expandidos, concentrando muita energia e outros desvitalizados, com o campo magnético diminuído. Essa diferença entre mais energia em um lugar e menos em outra é o que traz a doença segundo a MTC. A acupuntura, avaliando a energia de cada meridiano principal (6 Yang e 6 Yin) tenta equilibrar esses campos. Temos hoje várias terapias complementares que podem ser úteis na harmonização desses campos magnéticos. O passe magnético com suas variações dispersivas ou concentradoras, calmantes ou ativantes desempenha um papel espetacular. O reiki, a cromoterapia entre outras também podem ser eficazes, porém se não houver uma identificação da causa, do padrão de comportamento que está originando a desarmonização ou o desalinhamento dos campos magnéticos, provavelmente o distúrbio retornará após a assistência energética. Obviamente isso não invalida a intervenção energética, já que durante a terapia o assistido atingirá um estado de equilíbrio energético que em grande parte das vezes o faz refletir, meditar, e entrar em contato com o seu eu superior, sua essência divina e iniciar o retorno ao estado de equilíbrio. 
É por isso que o terapeuta, o cuidador, o facilitador são instrumentos de acolhimento, mas cabe ao assistido tomar as decisões importantes rumo à cura espiritual.
Paz e luz!

15 dezembro 2012

Entendendo os chacras - Parte IV. Como os chacras se relacionam com nosso corpo físico?


Na pequena e inicial ideia que temos da relação corpo-espírito, os chacras desempenham um papel fundamental. Aparentemente eles se relacionam com nosso corpo, principalmente  através de dois sistemas essenciais, o nervoso e o endócrino.
Há tempos os chacras vem sendo relacionados com as glândulas, cada chacra principal com uma glândula. Vale lembrar que na verdade cada célula é um pequeno mundo em si mesma, emitindo e recebendo energia eletro-magnética (EEM) e dessa forma funcionando como um microchacra. Todas as nossas células são banhadas por EEM através dos nadis, canais de energia que funcionam à semelhança das nossas artérias e veias, levando e trazendo EEM. Nas regiões mais importantes esses canais se juntam formando os chacras, campos magnéticos maiores com funções específicas, dependentes da volição espiritual e que influenciam no nosso sistema nervoso e glândulas. Do ponto de vista conceitual, na verdade são nossos vasos, veias e nervos que funcionam à semelhança dos nadis, mas isso é assunto para outro dia.
O regente dessa orquestra energética, o chacra coronário, se comunica com o cérebro, o regente da nossa vida física. Se liga também à nossa glândula pineal, chamada por Descartes de “a sede da alma“. Todos os outros chacras lhe são secundários assim como todo o funcionamento do nosso organismo está diretamente ligado ao funcionamento cerebral. Dessa forma cada chacra tem o seu campo magnético envolvendo uma glândula em especial, de acordo com sua vibração energética e função específica.
Os endocrinologistas sabem que as glândulas são normalmente locais de nódulos. Acredita-se que de uma forma geral, 50% da população tem nódulo na tiroide. Um estudo japonês de autópsia mostrou que mais de 40% da população japonesa apresentava nódulo na glândula hipófise, a maioria sem significado clínico. Isso demonstra uma questão importante. As glândulas acabam funcionando como o primeiro ponto de contato entre a energia espiritual e o corpo físico. Como nosso passado nos condena, trazemos mais energia negativa do que positiva e isso acaba gerando disfunções morfológicas nas glândulas endócrinas. Essa alteração anatômica nem sempre se traduz em mudança fisiológica com mau funcionamento da glândula, mas demonstra claramente que o campo energético sutil funciona como um molde, o modelo organizador biológico, determinando a forma do nosso corpo físico.
Para auxiliar na condução desse campo energético dos chacras no nosso corpo físico entra em cena o maior condutor energético que temos, a água. Se repararmos bem, os chacras estão distribuídos exatamente no percurso do líquor, ou líquido cefalorraquidiano (LCR), Fluido cerebrospinal,  que é um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro (espaço entre o crânio e o córtex cerebral—mais especificamente, entre as membranas aracnóide e pia-máter das meninges). É uma solução salina muito pura, pobre em proteínas e células, e age como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal e condutor da energia magnética trazida pelos chacras.
Isso explica porque as respostas hormonais ao stress acontecem de forma tão rápida, pois há um conjunto de atuação, físico, etérico e espiritual, que determina uma mudança no padrão energético de cada chacra e como esse campo influencia a respectiva glândula endócrina que se relaciona com esse campo alterado positiva ou negativamente.
Na semana que vem vamos tentar entender o significado do termo alinhamento dos chacras.
Paz e luz!

02 dezembro 2012

Entendendo os chacras - Parte III

O desenvolvimento dos chacras ao longo da vida.
A literatura nos traz poucos dados sobre esse assunto, mas entendemos que na primeira infância os chacras estão em desenvolvimento, em crescimento e vão demorar ainda alguns anos para exercer suas funções de forma automática. Um dos fatores que influencia esse aspecto é que o chacra coronário, o coordenador desse sistema energético automático de proteção, só vai funcionar plenamente na adolescência.
No processo de reencarnação, o espírito passa por um processo de regressão, o perisírito perde a antiga forma para se adaptar ào novo corpo físico. O perisírito ao mesmo tempo que desempenha o papel de modelo organizador biológico, sofre a ação da genética no que diz respeito à futura forma física. O campo magnético do corpo astral (perisírito) determina também quais os genes se ativarão ou permanecerão adormecidos.
Voltando aos chacras, na primeira infância há uma adaptação do espírito à nova casa física, e os chacras não conseguem desempenhar seu papel básico de proteção, e dessa forma vemos que as crianças se desdobram com extrema facilidade, conversando com "amigos imaginários", que muitas vezes não são tão imaginários assim. Além disso, a falta de proteção faz com que elas não se diferenciem do meio. Tudo é dela, tudo faz parte dela. Até essa fase as crianças são dóceis aos exemplos dos pais, obedecendo quase totalmente o padrão estipulado na casa.
Entre 6-7 anos, no que poderíamos chamar de segunda infância, os chacras começam a se especializar e se desenvolver de forma mais visível. A criança já manipula o fluido cósmico universal, criando uma tela protetora ao redor dos chacras. Isso gera maior defesa energética e consequentemente menos doenças. É notável como as crianças adoecem menos após os 7 anos de idade. Essa defesa também leva a criança a se enxergar como um ser  a parte, é a  individualidade se iniciando, gerando uma menor sensação de posse, o início das "turminhas", das amizades e uma liberdade maior em relação aos pais. Nessa fase se inicia um distanciamento leve dos ensinamentos e exemplos dos pais, pois ela já sofre a influência de outros sistemas energéticos (escola, amigos, outras casas que começa a frequentar), mas ainda é maleável à influência dos pais.
Na adolescência temos um fenômeno absolutamente fascinante e pouco conhecido em detalhes. A fase da puberdade acorda nos reino humano a glândula pineal e o chacra coronário. André Luiz nos fala através da mediunidade de Chico Xavier que "A pineal acorda no organismo do homem, na puberdade, as forças criadoras e, e, seguida, continua a funcionar como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre. Aos 14 anos, de posição estacionária, quanto ‘as suas atribuições essenciais recomeça a funcionar no homem encarnado.O que  representava controle é fonte criadora e válvula de escapamento. A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional.Ocorre a recapitulação da sexualidade. A pineal preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como orgão de elevada expressão no corpo etéreo. Desata os laços divinos da natureza, os quais ligam as existências umas às outras, na sequência das lutas, pelo aprimoramento da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura se acha investida."
Nessa idade, normalmente após os 12 anos de idade, o adolescente muda completamente de comportamento, sofrendo no corpo físico os efeitos energéticos dessa ligação com seu próprio passado, muda o cabelo, a pele, a voz, os caracteres sexuais secundários, tudo obedecendo à influenciação das energias do passado, ocorrendo de forma mais ou menos harmônica conforme o que carrega em seu psiquismo, seu banco de dados milenar. Em alguns casos ocorrem alterações profundas no campo magnético levando a deformações importantes na estrutura e no funcionamento dos chacras.
Apartir da puberdade a chance de influenciar os filhos é cada vez menor, pois eles já refletem em toda a potencialidade o que é deles, o que são, o que fizeram, o que gostariam de ser. Obviamente que sempre é tempo de tentar mudar, mas agora, os chacras estão funcionando completamente, o espírito milenar dos filhos já exerce uma influência dominadora sobre sua personalidade.
Esse entendimento por mais precário que seja nos dá uma idéia da importância de tentarmos influenciar positivamente nossos filhos desde a mais tenra idade, aproveitando a maleabilidade cerebral, energética e emocional das fases iniciais. Obviamente não nos isenta de tentar após a puberdade e ao longo de toda a vida, mas com outras abordagens, de preferência pelo exemplo, pelo companheirismo, amizade e amor.
Na próxima semana vamos tentar entender como os chacras se relacionam com nosso corpo físico.
Paz e luz!

25 novembro 2012

Entendendo os chacras - Parte II

O que sabemos a respeito dos chacras vem de informações obtidas por médiuns e iniciados estudiosos do assunto, sensitivos que durante momentos de meditação conseguem acessar informações do sutil. Se aprofundarmos no estudo veremos que nem sempre os dados que obtemos são uniformes.

Isso ocorre porque o chacra é um campo magnético, uma estrutura sutil que vai ser “visualizado” conforme a capacidade anímica de “enxergar” o sutil que cada um tem. Alguns o possuem de forma mais cristalina, outros como uma percepção, algo intuído.

Na descrição dos médiuns temos que eles assemelham-se a corolas de flores afuniladas. Possuem diferentes quantidades de pétalas.  São responsáveis pela recepção e distribuição das energias mentais, astrais e etéreas conforme a necessidade do ser. Apresentam movimento giratório permanente, o que atrai energia para interior dos chakras.

Provavelmente a famosa forma cônica não exista e seja somente decorrente do fato de que o campo é percebido mais fortemente no seu fulcro. Pode ser também que no futuro iremos perceber que essa divisão dos sete chacras é meramente didática e que na verdade o que existe é um único campo magnético que nos envolve e que se aglutina em determinadas partes específicas.

De qualquer forma uma coisa importante é entender que esse campo magnético obedece ao espírito e não tem função consciente.

André Luiz, através da excelente mediunidade de Chico Xavier nos traz a seguinte informação no livro “Evolução em dois mundos”

- Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer. Nele possuímos todo o equipamento de recursos automá­ticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a ser­viço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demora­mos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em mi­lênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.

Essas informações de André Luiz nos falam de estruturas automáticas, semelhantes ao nosso sistema nervoso autônomo (SNA), que controla funções vitais de forma inconsciente. Eu não preciso me preocupar com os meus batimentos cardíacos, isso é uma função do SNA.

A ciência vem tentando entender o funcionamento dos chacras, por mais difícil que seja essa tarefa. O cientista japonês Hiroshi Motoyama, a foto kirlian, o estudo da bioenergia entre outros, tudo isso tem contribuído para entender esse complexo sistema automático de equilíbrio energético.

Diversos autores estudaram esse tema, conforma abaixo :

“Podem ser encarados como vórtices (redemoinhos) de força.” Peter Rendel

“São pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo (corpo do homem).”  C. W. Leadbeater

“Funcionam como terminais, através dos quais a energia (prana) é transferida de planos superiores para o corpo físico.” Keith Sherwood

“São acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo pelos  quais transitam os fluidos energéticos.” Edgard Armond

A partir da semana que vem vamos postar aqui informações que existem na literatura espírita sobre a função de cada chacra, seus desequilíbrios e a forma de harmonizer cada um deles.

Paz e luz!