25 novembro 2012

Entendendo os chacras - Parte II

O que sabemos a respeito dos chacras vem de informações obtidas por médiuns e iniciados estudiosos do assunto, sensitivos que durante momentos de meditação conseguem acessar informações do sutil. Se aprofundarmos no estudo veremos que nem sempre os dados que obtemos são uniformes.

Isso ocorre porque o chacra é um campo magnético, uma estrutura sutil que vai ser “visualizado” conforme a capacidade anímica de “enxergar” o sutil que cada um tem. Alguns o possuem de forma mais cristalina, outros como uma percepção, algo intuído.

Na descrição dos médiuns temos que eles assemelham-se a corolas de flores afuniladas. Possuem diferentes quantidades de pétalas.  São responsáveis pela recepção e distribuição das energias mentais, astrais e etéreas conforme a necessidade do ser. Apresentam movimento giratório permanente, o que atrai energia para interior dos chakras.

Provavelmente a famosa forma cônica não exista e seja somente decorrente do fato de que o campo é percebido mais fortemente no seu fulcro. Pode ser também que no futuro iremos perceber que essa divisão dos sete chacras é meramente didática e que na verdade o que existe é um único campo magnético que nos envolve e que se aglutina em determinadas partes específicas.

De qualquer forma uma coisa importante é entender que esse campo magnético obedece ao espírito e não tem função consciente.

André Luiz, através da excelente mediunidade de Chico Xavier nos traz a seguinte informação no livro “Evolução em dois mundos”

- Estudado no plano em que nos encontramos, na posição de criaturas desencarnadas, o corpo espiritual ou psicossoma é, assim, o veículo físico, relativamente definido pela ciência humana, com os centros vitais que essa mesma ciência, por enquanto, não pode perquirir e reconhecer. Nele possuímos todo o equipamento de recursos automá­ticos que governam os bilhões de entidades microscópicas a ser­viço da Inteligência, nos círculos de ação em que nos demora­mos, recursos esses adquiridos vagarosamente pelo ser, em mi­lênios e milênios de esforço e recapitulação, nos múltiplos setores da evolução anímica.

Essas informações de André Luiz nos falam de estruturas automáticas, semelhantes ao nosso sistema nervoso autônomo (SNA), que controla funções vitais de forma inconsciente. Eu não preciso me preocupar com os meus batimentos cardíacos, isso é uma função do SNA.

A ciência vem tentando entender o funcionamento dos chacras, por mais difícil que seja essa tarefa. O cientista japonês Hiroshi Motoyama, a foto kirlian, o estudo da bioenergia entre outros, tudo isso tem contribuído para entender esse complexo sistema automático de equilíbrio energético.

Diversos autores estudaram esse tema, conforma abaixo :

“Podem ser encarados como vórtices (redemoinhos) de força.” Peter Rendel

“São pontos de conexão ou enlace pelos quais flui a energia de um a outro veículo (corpo do homem).”  C. W. Leadbeater

“Funcionam como terminais, através dos quais a energia (prana) é transferida de planos superiores para o corpo físico.” Keith Sherwood

“São acumuladores e distribuidores de força espiritual, situados no corpo etéreo pelos  quais transitam os fluidos energéticos.” Edgard Armond

A partir da semana que vem vamos postar aqui informações que existem na literatura espírita sobre a função de cada chacra, seus desequilíbrios e a forma de harmonizer cada um deles.

Paz e luz!