26 fevereiro 2016

Atitude é tudo. Dr. Milton Moura

Temos muitas pesquisas que reforçam essa afirmação. A nossa atitude – positiva – realmente afeta a nossa saúde e também por quanto tempo vamos viver. Por exemplo, a clinica Mayo publicou um estudo em 2002 com o seguimento de 447 pessoas por mais de 30 anos demonstrando que os otimistas eram mais saudaveis fisica e mentalmente. OTIMISTA significa literalmente “melhor”, sugerindo que aquelas pessoas focam a atenção em um cenário futuro melhor e positivo. 
Especificamente, os otimistas tinham menos problemas com atividades diárias por estarem mais saudáveis fisica e emocionalmente; apresentavam menos experiências de dor; sentiam-se com mais energia; sentiam-se bem em atividades sociais; sentiam-se mais felizes, calmos e paz na maior parte do tempo. Essa conclusões vieram logo após um outro estudo conduzido pela mesma clínica Mayo que seguiram mais de 800 pessoas por 30 anos, mostrando que os otimistas vivem mais que os pessimistas. 
Pesquisadores de Yale fizeram um seguimento de 660 pessoas com idade superior a 50 anos, por 23 anos, descobriram que aqueles com atitude positiva sobre o envelhecimento viveram sete anos a mais que aqueles que tinham uma visão mais negativa sobre o envelhecer. 
Um estudo da Universidade de Duke com 866 pacientes cardíacos relatou que aqueles que habitualmente sentiram emoções mais positivas tinham uma chance maior de 20% de estarem vivos 11 anos mais tarde do que aqueles que rotineiramente experimentavam emoções negativas. Ainda mais impressionante são os resultados de um estudo com 255 estudantes de medicina na faculdade da Geórgia que foram seguidos por 25 anos: aqueles mais hostis tinham cinco vezes maior incidência de doença coronariana. Outro estudo, agora da Johns Hopkins, apresentado em 2001 na American Heart Association mostrou que uma atitude positiva oferece uma proteção maior para problemas cardiovasculares em pessoas com historia familiar de risco para doenças cardíacas. Esse estudo sugere que ter uma atitude positiva perante a vida é tão importante quanto alimentação saudável, atividade física e controle da pressão arterial. 
Como a nossa mentalidade no dia a dia – estar mais amoroso, mais alegre ou mais hostil e negativo – pode ajudar determinar quanto tempo viveremos? É  possível mudar a mentalidade atual? Poderíamos com uma nova mentalidade substituir os condicionamentos na qual nos submetemos pelas experiências passadas? A resposta é um sonoro SIM. Podemos. 
Atitude é tudo!
Abraços fraternos
Milton Moura é autor do site Criatividade quântica. Médico cardiologista e ativista quântico, é também um estudioso da neurociência. - http://drmiltonmoura.com/about/

22 fevereiro 2016

Microcefalia - abordagem médico espírita - Dr. Ricardo Di Bernardi

1- Dr. Ricardo o que é a microcefalia?
Resumidamente: Encéfalo micro,  ou seja,   cérebro pequeno, explicando:  
Todos nós,   pediatras, medimos a circunferência  - ou perímetro do crânio nos bebês, desde  o seu nascimento,  no berçário, até 1 ano de idade. Isto serve para verificar a normalidade e   acompanhar o crescimento do cérebro. 
O bebê costuma nascer com 35 cm de perímetro cefálico, mas esta medida pode oscilar de 33  a 37, em casos específicos.  Quando um bebê  nasce a termo, isto é, não  é prematuro,  e apresenta menos de 32 cm  de perímetro cefálico ( segundo autores já com 32 cm se consideraria anormal),  trata-se de um caso de cérebro anormalmente pequeno o que se designa de microcefalia,  como o cérebro é pequeno  a caixa craniana  tem esse perímetro  menor.

2 - Qual a visão da doutrina espírita acerca desses vários casos de microcefalia?
Um problema físico com todas as explicações biológicas e médicas,  que devem ser consideradas,  (por exemplo viroses que lesam o cérebro), mas,  sabemos pelos conhecimentos espíritas,  espelham uma fragilidade do corpo astral.  Todo estudioso da Doutrina Espírita sabe que o corpo astral (perispírito) dá o molde ou forma  energética para se organizar o corpo físico. 
 Um organismo que se apresenta suscetível ao vírus, seja de qual for a natureza deste vírus, está demonstrando uma fragilidade orgânica decorrente de sua fragilidade ou desarmonia perispiritual. 
A maior incidência de espíritos reencarnando com microcefalia em um local, região ou país, significa que as condições ambientais ( num sentido mais amplo)  são precárias e  favorecem a proliferação ou disseminação desses  vírus. 
Assim, determinados  Espíritos, são magneticamente atraídos, por sintonia vibratória ( provas, missões ou expiações) para os locais onde pululam tais  viroses. Cada Espírito  ou cada grupo de Espíritos é atraído por razões específicas, mas sempre  positivas, ou seja, para o crescimento psíquico e evolução do ser. 
1 - As limitações que vivenciarão  podem propiciar uma drenagem de desarmonias perispirituais ao corpo biológico, eliminando campos energéticos desorganizados - isto é um processo de expiação.
2 - Podem estar vivenciando essa limitação como difíceis testes para avaliar seu aprendizado, ou seja,  uma provação
3 - Mais raramente, alguns espíritos podem estar  experienciando situações de microcefalia, registrando em seu inconsciente um importante aprendizado para crescimento pessoal  preparando-se para tarefas maiores em vidas próximas onde desempenhariam missões específicas.
4 - Trata-se de um mal a ser prevenido por nós médicos e pela saúde pública ,mas enquanto não conseguirmos, servirão de campo de pouso para entidades necessitadas dessas situações.  

Pode ser atribuída como forma de “resgate coletivo”?
Não  de um modo absoluto . Não estão acometendo  milhões de Espíritos , mas, com certeza, reúnem muitos espíritos com dificuldades similares.

A psicosfera de nosso planeta, hoje com muita violência, desequilíbrio, corrupção, egoísmo, vem propiciando campo para doenças? como melhorá-la?
Sempre foi assim na Terra.  Tudo está melhorando!  Estamos bem perto da mudança de estágio evolutivo do Planeta.
Não temos hoje as epidemias de pestes que mataram milhões de pessoas em curto período. Não há  grandes guerras envolvendo milhões ou bilhões  de pessoas.  Não vemos aos  domingos  circos cheios de feras devorando mulheres, velhos e até crianças de uma nacionalidade inimiga. Não observamos povos inteiros sendo dizimados e escravizados. Não se aceita mais a tortura como instituição válida para obtenção de confissões, não aceitamos mais que a mulher não tenha alma, que não possa votar, que o marido tenha direto de vida e morte sobre ela. A corrupção está sendo descoberta, escancarada e com perspectivas de ser firmemente combatida. Enfim, o mundo está ás portas de uma fase de regeneração moral.  
Mantenhamos o pensamento  a vibrar nas faixas energéticas positivas!

Autoridades e especialistas em saúde vêm recomendando, em algumas regiões, que, neste momento, a gravidez seja evitada... como isso repercurte dentro da lógica da programação reencarnatória, já que sabemos, por meio de mensagens e literatura espírita, que há muitos espíritos hoje na erraticidade prontos para o projeto reencarnatório?
O livre-arbítrio existe. Deve ser respeitado. Quando evitarmos males ou doenças graves, os Espíritos que necessitarem renascer com determinados problemas serão enviados para outros locais ou renascerão em outras situações similares que lhes propiciem as condições adequadas à sua evolução. 

Qual a postura que devemos agora adotar frente a essa situação... O que fazer, dentro dos preceitos que nos são ensinados pela doutrina, para mantermos o equilíbrio em um momento como o atual?
Prece.
Solicitar a assistência dos amigos espirituais.
Trabalhar muito, estudar e amar.

Seria válido abortar nesses casos?
Não. Trata-se de uma oportunidade de cura de expiação ,de drenagem de desarmonias do corpo astral para o físico. abortando o espírito perderia esta oportunidade.

Dr. Ricardo Di Bernardi é médico pediatra, homeopata. Fundador e presidente do ICEF em Florianópolis. Autor de vários livros entre eles - Gestação Sublime intercâmbio. 
http://www.estantevirtual.com.br/autor/ricardo-di-bernardi

Para ler mais sobre o assunto -

19 fevereiro 2016

Porque nos esquecemos das nossas vidas passadas?

Porque nos esquecemos das nossas vidas passadas?

 O Livro dos Espíritos (LE) possui um capítulo intitulado “Retorno à Vida Corporal”. Neste capítulo são respondidas várias perguntas; inclusive uma pergunta básica: se reencarnamos, por que não nos lembramos das outras encarnações? A resposta é que “o esquecimento do passado”(1) é um grande benefício para facilitar a evolução dos espíritos encarnados no planeta Terra.
 O esquecimento do passado é uma proteção para o ser humano que encarna. “A encarnação é uma nova oportunidade de desenvolver habilidades, desenvolver recursos e fazer boas escolhas. A encarnação com menos influência do passado é uma nova oportunidade facilitada. As decisões e as experiências nesta nova encarnação servirão de contraponto às experiências de outras encarnações”, diz o livro Nascer Várias Vezes (2). Ou seja, ao reencarnar,somente algumas informações do passado influenciam a nova encarnação; isto evita que a mente seja inundada por influências do passado.
 Do total de memórias do espírito, somente algumas fazem parte e influenciam a encarnação atual. As outras memórias do espírito ficam dissociadas; não influenciam a vida encarnada. De um modo bem simplificado podemos dizer: ao invés de encarnar com “milhares” de problemas para resolver, o espírito encarna com a missão de vida de resolveralguns problemas (3).
 O capítulo citado do Livro dos Espíritos (LE) diz: “o homem não pode nem deve saber de tudo” (pergunta 392). Um espírito com milhares e milhares de anos possui uma história tão rica e diversa que seria exagero querer saber tudo sobre ela. Além de exagero, desperdício de tempo e perda de foco da sua real missão de vida. Por isto, existe a dissociação da memória que mantém a imensa maioria das memórias do espírito sem ascendência sobre esta encarnação.
 Existem, por outro lado, uma minoria de memórias que ajudam a formar o novo corpo/mente desde a concepção. A vida que temos hoje é uma continuidade da vida espiritual e das encarnações passadas. Para que exista estacontinuidade é necessário que muitos conteúdos de encarnações passadas (“vidas passadas”) façam parte desta vida atual. Ou seja, somos formados primeiramente por experiências e memórias de encarnações passadas e do plano espiritual que se armazenam em nossa mente a partir da vida intra-uterina.
 Qual a função da encarnação? Propiciar a evolução (desenvolvimento moral e intelectual do ser). Cada um nasce com suas missões de vida, ou seja, com metas evolutivas prioritárias. As memórias de vidas passadas que continuam a atuar na vida atual estão, principalmente, relacionadas a estas missões de vida.
 "Os conteúdos do espírito são filtrados quando da encarnação, isto permite o foco nos objetivos traçados como a missão de vida. Nascemos com objetivos evolutivos bem determinados, e nascemos com boas condições para atingi-los. Este filtro favorece a realização da missão de vida”, diz o livro Nascer Várias Vezes. (4)
 Existem três tipos de memórias do espírito: aquela que ficou dissociada e a que está ativa na vida encarnada (a terceira será abordada mais a frente no texto). A memória ativa está relacionada com os desafios evolutivos que o espírito tem que enfrentar.
 Acontece que a memória que está ativa também está “esquecida”, porque ela está no inconsciente. Somente podemos percebê-las pelos resultados de sua influência.Algumas vezes elas aparecem como medos irracionais, outras vezes como tendência a se cortar (5), como interesses por algo, ou como um traço da personalidade, ou outra particularidade qualquer. Enquanto o sintoma ou característica da personalidade está presente na consciência, a origem (história) permanece no inconsciente influenciando a mente total. Este não é um esquecimento verdadeiro. É mais uma ignorância.Ignoramos parte da nossa verdade interior. Ignoramosparte do motivo de sermos como somos. A verdade é esta: o ser humano ignora o que está no seu inconsciente e que ajudou a formá-lo como ele é. A terapia de vidas passadas lida com estas memórias que ignoramos. São memórias ativas, presentes e que nos fazem sofrer (ou nos favorecem com suas qualidades e experiências). A maioria destas memórias inconscientes é de encarnações passadas e do plano espiritual – e fazem parte desta encarnação.
 Observe esta situação: uma pessoa era muito egoísta. Fazia seus familiares sofrerem e sempre gerava confusão. Fazendo terapia de vidas passadas ele descobriu e RESOLVEU alguns traumas relacionados com traições e perdas originados em encarnações passadas. Estas memórias estavam ativas no seu inconsciente, gerando uma personalidade egoísta e ineficiente. Com a ajuda da Terapia de Vidas Passadas (TVP) ele melhorou, amadureceu, passou a ser cooperativo e deixou de gerar sofrimento nas pessoas ao seu redor. Ele nasceu com a missão de melhorar neste ponto – fazia parte de sua missão de vida superar estes traumas; por isto, as memórias relacionadas aos traumas de traições e perdas entraram no seu inconsciente durante a gestação/infância. Estas memórias estavam ativas e, como eram ignoradas, não eram resolvidas. TVP permitiu que a pessoa tomasse conhecimento da sua verdade interior e evoluísse (6). 
 Podemos dizer que a TVP é uma forma a mais de ajuda para que todos possam evoluir e superar os desafios da vida. É uma forma de caridade, de compaixão e de facilitar o cumprimento das missões de vida.
 Existem quatro tipos de memórias no ser humano: as que são conscientes, as que ignoramos (que estão no inconsciente), as que são próprias do espírito (que estão dissociadas da mente encarnada) e as memórias transpessoais.
 No livro “A Gênese”, Kardec escreve que existem idéias intuitivas e inatas ao ser. Estas idéias inatas foram desenvolvidas antes do nascimento (7), em parte são originadas de “memórias” que vão além da história do espírito. Por exemplo, há uma capacidade inata de o espírito escolher “o bem ao invés do mal”. Esta capacidade não foi desenvolvida pelo espírito, e sim “dada” por Deus como um recurso a ser utilizado para facilitar a evolução. C.G.Jung deu o nome de arquétipo a um tipo de “memória” inata que todos os humanos possuem e que serve de referência para a mente desenvolver.
 A importância da memória transpessoal para a evolução do espírito advém do fato de que é um dos recursos mais poderosos que existem à disposição de cada um para aprender, amadurecer e progredir. A existência desta memória é um dado lógico. Deus, ao criar espíritos destinados a evoluir, lhes deu condição (desde a primeira encarnação) de fazer boas escolhas. Estas condições presentes desde o início são memórias presentes no espírito e, portanto, em cada ser humano.
 “Conheça a verdade, e esta vos libertará”, diz o ditado. O ser humano, espírito encarnado, pode evoluir mais facilmente quando busca a origem dos seus problemas em memórias que ele ignora e que estão guardadas no seu inconsciente. Ele supera sofrimentos e, acima de tudo, pode contribuir mais efetivamente para o progresso da sociedade e dos seus familiares.

(1) cap. VII,  perguntas 392 à 399, parte 2 do Livro dos Espíritos
 (2) Livro Nascer Várias Vezes, pag. 74
 (3)  “se todos os traumas e condicionamentos de outras encarnações nos influenciassem de uma só vez, haveria tantos problemas, tanta confusão e tantos sofrimentos que ninguém conseguiria viver razoavelmente para poder evoluir”.  Livro Nascer Várias Vezes, pag. 76
 (4) Livro Nascer Várias Vezes, pag. 77
 (5) Ver: "Medo de se machucar com faca originado em trauma de vidas passadas"http://www.nascervariasvezes.com/2013/01/medo-de-se-machucar-com-faca.html
 (6) No livro “O Homem Integral”, psicografado por Divaldo Franco, é expresso a opinião de que a Terapia de Vidas Passadas é muito importante para ajudar pessoas que estão sofrendo, minimizando o sofrimento.
 (7) “O Espírito sobrevive, mas preexiste ao corpo; não é um ser novo; quando nasce, traz as ideias, as qualidades e as imperfeições que possuía; assim se explicam as ideias, as aptidões e as tendências inatas. O pensamento é, pois, preexistente e sobrevivente ao organismo”. (Revista Espírita – março de 1867, pág. 2, Da Homeopatia nas Doenças Morais.)
Autor: Regis Mesquita

14 fevereiro 2016

Zika vírus, microcefalia e aborto. Devo praticar o aborto em caso de microcefalia?


Vivemos momentos complicados. A epidemia de zika vírus e uma potencial pandemia (epidemia mundial) tem levantado a questão controversa do aborto quando a mulher grávida contraí o vírus e se constata a  microcefalia. Importantes órgãos políticos como a ONU aprovam esse procedimento.
A questão que aflinge muitas mães é a mesma. Devo praticar o aborto em caso de microcefalia?
Dentro da visão espírita, obviamente não podemos concordar com isso. Mas antes disso, abordaremos a questão do ponto de vista estritamente médico.
A expectativa de vida das crianças com microcefalia é semelhante à das outras crianças que não possuem a doença, mas vai depender de vários fatores que incluem a gravidade da doença, se existem outras síndromes associadas e da forma como a criança é acompanhada e tratada.
Algumas crianças com microcefalia podem não apresentar problemas de aprendizado.  Embora, a maioria dos microcefálicos apresente atraso mental, algumas mantêm a capacidade cognitiva sem grandes alterações, aprendendo a andar, escrever e ler, por exemplo. As meninas com microcefalia podem ter menstruação, e como todas as outras pessoas podem ficar doentes em algum momento da vida, necessitando de mais cuidados.
Não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que seja capaz de fazer a cabeça da criança adquirir o tamanho normal. E a maioria vai necessitar de cuidados especiais e fisioterapia.
Porém, não é uma sentença de morte. Condenar essas crianças ao aborto é praticar novamente a eugenia. 
Na famosa Esparta dos guerreiros, as crianças nascidas com algum defeito físico eram lançadas do precipício.
Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton significando "bem nascido". Em 1935, as Leis de Nuremberg, adotadas por Hitler, instituíram a eugenia nazista, proibindo o casamento ou contato sexual de alemães com judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas ou hereditárias. Em 1933 já era lei a esterilização compulsória de pessoas com problemas hereditários e a castração de delinquentes sexuais, ou de pessoas que a cultura nazista assim classificasse, como era o caso dos homossexuais.
Mais de 80 anos depois, estamos às voltas com uma nova forma de Eugenia. Então seria o caso de realizar a ultrassonografia morfológica em todas as mães e induzir o aborto em todas as crianças que apresentassem qualquer possibilidade de defeito físico, mental ou genético. Vamos saldar a raça perfeita!
É preciso mais seriedade ao lidar com a vida. O preparo de uma reencarnação é algo que demanda anos 'as vezes décadas e não pode ser desperdiçado dessa forma.
Já escrevemos sobre uma das possíveis causas pelas quais um espírito reencarnante pode desenvolver microcefalia (http://medicinaespiritual.blogspot.com.br/2016/01/microcefalia-zika-virus-e-uma.html). Obviamente que esse relato, obtido em reunião mediúnica do livro Os mensageiros da esperança, é uma faceta da verdade espiritual complexa que nos explica sempre de forma racional os porquês.
Espero que esse texto possa servir para fazer pensar duas vezes os futuros Pais que se achem desprestigiados por Deus ao receber uma criança com microcefalia ou outra doença detectada no pré natal. Antes de qualquer atitude, converse com que já tem uma criança especial, com quem já passou pelo problema, com quem já realizou um aborto, discuta, leia, se informe e tome a sua decisão seguindo o seu coração.Mas lembre-se, vale a pena confiar na vida.
Paz e luz!


11 fevereiro 2016

Guerreiros da fé - Giselle Fachetti


Ontem ao me deitar à procura do sono reparador, fiz minhas preces habituais. Logo percebi o contato suave de um instrutor espiritual que comigo pretendia debater uma questão atual que vinha me intrigando e, ocasionalmente me induzia a uma profunda indignação.
Observamos neste último século inúmeros avanços na saúde pública e, ainda assim, continuamos a nos deparar com desafios recorrentes como a transmissão materno fetal de doenças infectocontagiosas. Assim iniciou o mestre espiritual a sua explanação.
Durante séculos a sífilis marcou as famílias com a vergonha e a dor, ela se estampava nas faces deformadas dos recém-nascidos portadores da sua forma congênita, até que a penicilina viesse a derrotar o Treponema.
A rubéola foi contida ainda recentemente, quando imunizamos os jovens adultos. Inúmeras ameaças foram sendo controladas graças ao grande empenho da comunidade científica e da população sob risco.
Agora que o controle da AIDS já é uma realidade, nos aparece o Zica vírus, que se transmite via picada de um mosquito já bem conhecido nosso, que tem nos atormentado por desfrutar de nosso lixo não reciclado e por habitar a água empoçada naquele nosso lixo que não foi adequadamente descartado.
Estudemos o assunto além da sua biologia, sua transcendência é que nos interessa nesse debate, alertou-me o atencioso orientador.
A transmissão, o controle e as rotinas de saúde serão desenvolvidas oportunamente. A proteção à vida que se desenvolve no ventre materno será obtida com sucesso em breve, conforme já aconteceu em relação às doenças mais antigas.
Na realidade o processo será bem mais ágil, já que o conhecimento e a tecnologia hoje disponíveis permitem que os resultados sejam alcançados em anos e não em séculos como outrora.
Até que se controle a nova doença, ela trará de volta à crosta terrestre, entre a dor e a agonia, os Guerreiros da fé, para que sejam acolhidos por mães de Luz.
Os Guerreiros da fé são espíritos que desencarnaram recentemente, vítimas de embates da guerrilha fundamentalista que pretendia defender o Criador através do equivocado sacrifício de sua preciosa existência física.
A misericórdia do Nosso Criador é tamanha, que foi organizada no Além uma grande força tarefa para receber os Guerreiros da fé, assim que eles transpusessem os portais que comunicam o mundo físico com o mundo espiritual através da autodestruição em nome de Alá, em nome do Cristo Jesus, ou em nome dos Santos e dos Eleitos das mais diferentes ordens.
Tal deferência foi oferecida aos suicidas deste grupo pois realizavam o sumo sacrifício em nome de uma fé distorcida, mas em cujas raízes se encontram os germens das boas intenções que viriam posteriormente a se deturpar.
Estes seres usaram o grande potencial de amor que o Criador colocou em seus corações como combustível para projetarem-se em guerras fratricidas e suicidas e não, como seria o ideal, para obterem a harmonia e compaixão que a tudo equilibra e cura.
Essa força tarefa estabeleceu um plano, um grande projeto, para levar os Guerreiros da fé acolhidos nos inúmeros lares das crianças (veja o livro Os mensageiros da esperança) espalhados pelas mais diversas colônias espirituais que gravitam em torno do planeta Terra, de volta ao corpo físico.
Nesta nova oportunidade encarnatória seriam oferecidas condições mais adequadas para que eles retemperem o exercício da religiosidade inata. Os Guerreiros da fé acordarão em corpos físicos adequados para uma experiência de religiosidade mais singela e pura, diferente daquela anterior, beligerante e raivosa.
Assim nossos irmãos serão acolhidos em sua maioria, na Pátria do Evangelho, Nação esta que já tem em sua natureza a tendência de acolher e nutrir a diversidade. A mesclagem de culturas, hábitos, sotaques, etnias e religiões permitirá que os Guerreiros da fé recebam grandes doses de virtudes como a aceitação e moderação. E, estas a eles serão úteis no saneamento das suas características opostas de radicalização, imposição e fundamentalismo.
As lesões que a si próprios causaram com o autoextermínio, muitas vezes associado ao assassinato em massa, trazem para seus os corpos físicos uma enorme suscetibilidade à ação viral deletéria, suscetibilidade esta que variará conforme o grau de comprometimento de cada guerreiro em particular.
Essa oportunidade bendita, oferecida pelo Criador aos seus filhos queridos, apesar dos seus desvios que os distanciaram da harmonia universal, os trarão de volta às sendas do Pai, em tempo muito reduzido em relação ao que seria necessário sem esse processo.
As lições a serem aprendidas pelos guerreiros da fé envolvem suavidade, compreensão e compaixão. Terão que abrir mão das certezas que os protegiam como paredes de concreto e aço. Terão que aprender a se mover entre os delicados caminhos da incerteza, aceitando as diferenças e a realidade de que existem inúmeras verdades válidas.
Apenas poderão cumprir esse grandioso objetivo de resgate coletivo se na terra forem aceitos. A escolha da Pátria do Evangelho para essa missão de amor e compaixão se deve à sua postura tradicional de valorização da vida.
A Pátria do Evangelho é habitada por espíritos amorosos que em sua maioria absoluta não são influenciados por propostas comodistas de eugenismo sanitário. Alguns cairão diante da prova, mas o triunfo será a resposta mais frequente e, com esse triunfo retornarão à pátria espiritual redimidos os Guerreiros da fé e seus abnegados genitores e familiares.
A força tarefa do Cristo receberá então, novamente, de braços abertos os filhos doces que colocou no seio desta Nação para sua reeducação, recuperados e, prontos para servirem em um exército de amor, paz, consolo e luz.
Serão eles conhecidos a partir deste momento bendito não mais como Guerreiros da fé, mas como Soldados da Luz.

Essa força tarefa que se constituiu no Além, sob a Luz do Cristo e, sob a egrégora de seus anjos celestiais, foi denominada de Força Tarefa do Projeto ReLuz. E, nesse momento precioso os Tarefeiros do Projeto ReLuz agradecem aos cidadãos do Evangelho, por sua coragem e doçura ao receberem carinhosamente essa nobre missão de amor.