22 setembro 2016

Energias extra físicas e Bioenergia - por Ricardo di Bernardi

Atualmente, a física moderna admite que tudo, no universo, é energia. O mundo físico em que vivemos e nos relacionamos é considerado como uma condensação de energias. Existem inúmeros graus de condensação das energias e isto oportunizou a existência da matéria em suas diversas apresentações no universo.
 
A denominação “energia” vem de um vocábulo de origem grega “energeia” que corresponde a movimento, atividade. Partindo da premissa que tudo no universo é energia e esta significa movimento, concluímos que tudo tem uma vibração própria e isto vale para todos os objetos, seres, ambientes tanto da dimensão física como da dimensão extrafísica, portanto, todas as nossas estruturas, campos ou corpos extrafísicos são energias em constante atividade, permanente movimento e mudança, gerando novas energias com inúmeras consequências.  
 
Cada espécie de energia tem uma vibração com uma frequência e comprimento de onda específico, bem como, produz um brilho e uma luminosidade peculiar. As energias pulsam com frequência própria, conforme a velocidade com que seu movimento se repete num determinado tempo e isto se verifica, também, no mundo espiritual.
 
Em nosso curso de mediunidade nos interessam em especial as energias extrafísicas e menos interessam as energias físicas como energia  calorífica, energia elétrica etc.   Iniciaremos nosso estudo pela bioenergia, também denominada energia vital, prana e fluido vital. Bioenergia de uma forma literal seria o movimento ou energia relacionada a tudo o que  é vivo. No entanto, aqui nos referimos ao denominado fluido vital, (Kardec) que é uma energia extrafísica presente em todos os seres vivos e que confere o atributo da vida, ou seja, o princípio vital ou vitalidade.
 
Este campo de energia vital não está solto, pois fixa molécula à  molécula o corpo espiritual ao corpo físico, em função disso dá-nos  a impressão de um  corpo. Preferimos a denominação corpo etérico,  ao invés  de pois o termo duplo etérico daria uma Ideia equivocada de ser uma cópia exata ou duplicada do corpo físico, o que não acontece.
 
A energia vital constitui o corpo etérico. Este corpo etérico  é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste, estruturalmente, com o corpo físico e o circunvolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois é no corpo etérico que se situam os Chakras ou centros de força.
 
Todas as terapias energéticas mobilizam o fluido vital (portanto o corpo etérico). Assim, o passe magnético e a homeopatia atuam neste campo de energia para atingirem as suas finalidades terapêuticas.Esse fluido vital é originado do fluido cósmico universal, que é absorvido pelas moléculas orgânicas e confere o atributo da vida ( = princípio vital  ou vitalidade).
 
A bioenergia encontra-se em um campo ou corpo etérico, mas se distribui pelo corpo humano e pode ser transformada em energias sutis ascendendo para o corpo astral (perispírito).
 
Vejamos as demais funções:
 
A bioenergia é a principal composição do ectoplasma, portanto, participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.
 
Nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Magos, médiuns, paranormais, feiticeiros, etc., usam (conscientemente ou não), a projeção do seu corpo etérico com finalidade terapêutica ou criminosa.
 
A energia vital (bioenergia)  traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo porque contém um “quanta” de energia vital que dura um determinado tempo.
 
Outra função da bioenergia é a fixação do corpo astral ao corpo físico que se faz molécula a molécula, justamente pelo fluido vital e tal fato prende o perispírito ao corpo biológico.
 
As formas pensamento ou ideoplastias são emanações mentais nossas ou de  seres desencarnados. Essas ideoplastias são vivificadas por massas de fluido vital e mantém-se com vida vegetativa temporária. Essas formas-pensamento também são denominadas “Cascões Astrais” pela Teosofia.
 
Desgaste e reposição do fluido vital.
 
O fluido vital se desgasta, mas se repõe. Há um desgaste natural durante a vida, no entanto, há uma reposição  constante dessa energia vital. São formas de Reposição:
 
a) Respiração. Em especial a respiração com mente focada na absorção da energia vital. Conhecida como respiração prânica, consiste na técnica de absorção da energia vital do Cosmo. Além da obtenção de bioenergia absorvida pela concentração mental, também, pela respiração comum, o nitrogênio atmosférico teria papel importante na captação do fluido vital. Setenta e nove por cento do ar inspirado é nitrogênio e, segundo alguns autores, como Carlos Torres Pastorino, o nitrogênio seria o veículo captador e transportador da energia vital cósmica (prana) quando respiramos.
 
b) Reposição pela Alimentação. Ao se ingerir um alimento orgânico sempre se absorve energia vital. Assim, se você ingere uma maçã está ingerindo energia vital, além da composição bioquímica da maçã;
 
c) Pode-se, também, repor esse fluido vital quando se recebe passes ou uma irradiação mental;
 
d) Absorção direta pelo Chakra Esplênico, nesse caso se absorve da massa de fluidos do Universo. 
 
Desgaste Energético precoce da energia vital:
 
Ocorre, por exemplo, pelos vícios. Esses levariam a perda constante da bioenergia que se esgotaria mais rapidamente. Da mesma forma, o uso irresponsável do sexo determinaria frequente perda de energia vital. 
 
Outra condição de desgaste ou perda de energia vital seria pela obsessão espiritual, em especial pela vampirização energética, sempre efetuada por Espíritos desequilibrados, que em muitos casos absorvem a vitalidade sexual do obsediado.
 
Doenças, por si só, igualmente determinam desgaste energético das nossas reservas de fluido vital.
 
A forma mais grave e intensa de esgotamento precoce da energia vital seria o suicídio. O suicida sofre (filosoficamente) por transgredir a Lei de Deus, mas há uma explicação técnica acerca do seu sofrimento. Não havendo morte natural, não haveria esgotamento dos órgãos, ocorrendo retenção de fluido vital nos órgãos físicos do suicida, esses campos de fluido vital remanescentes continuam a prender o corpo espiritual, ou seja, o perispírito que poderia permanecer ligado ao cadáver pelo corpo etérico. Há, lenta e progressivamente, o escoar do fluido vital com posterior  libertação do Espírito.
 
Formação do campo de fluido vital na encarnação atual.
 
Como se formaria o campo de energia vital (corpo etérico) em nós, ou seja, de onde “surge a matéria prima” nesta vida? 
 
Desde o início da encarnação o Fluido Vital existente no óvulo já fixa as energias perispirituais do reencarnante. Em seguida, na fecundação, sobram milhões de espermatozoides (os não fecundantes) que fornecerão a energia vital excedente para a constituição inicial do corpo etérico o qual fixará o corpo astral ao embrião.
 
Como funcionaria, ou melhor, como entender a questão morte e fluido vital?
 
Com as enfermidades e o falecimento dos órgãos não há mais como fixar a energia vital, o desprendimento progressivo dessa energia determina a morte, ou seja, o desligamento do corpo astral do corpo físico. Como o corpo etérico é constituído de fluido vital, dentro de um processo normal ele deixaria de existir no mundo espiritual, exceto nos suicidas ou entidades muito densas.
 
Como se originaria ou se formaria no Planeta Terra o fluido vital?
 
A sua origem pode ser assim equacionada: O Fluido Cósmico Universal sob o impacto da energia solar (física e extrafísica) é transformado em fluido vital. Fluido Cósmico Universal + Energia Solar Física + energia solar extrafísica = fluido vital (energia vital=bioenergia = prana).
 
Certamente se menciona o Sol por dispor de uma quantidade assombrosa de energia, estar mais perto e atuar mais efetivamente. Conforme o que se aprende em Biologia, a clorofila fixaria a energia solar física e provavelmente, no vegetal, fixaria também a energia extrafísica pela fotossíntese, talvez esteja este fato relacionado à presença e propriedades do átomo de Magnésio.
 
Ricardo Di Bernardi
Médico homeopata